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Como promover uma boa educação alimentar para as crianças?

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No café da manhã, uma opção de carboidrato, proteína e fibras. No almoço e no jantar, um prato colorido e delicioso, rico em nutrientes. Para as refeições menores, bolachinhas saudáveis, iogurtes e por que não uma sobremesa gostosa duas ou três vezes na semana? A educação alimentar está longe de ser uma privação de sabor e ainda pode criar cardápios variados para que não só a criança, mas toda a família coma bem. Pensando em colaborar com os pais nessa importante tarefa, separamos aqui alguns pontos para que, sem mudanças muito drásticas, as crianças tenham uma alimentação saudável. Lembramos, que nosso papel aqui em Campinas, como escola, não é prescrever nenhum cardápio ou dieta e nem substituir o papel de um profissional da nutrição e pediatria. Vamos lá?

Ofereça alimentos de maneira divertida

Sabemos que o lúdico faz parte da infância e criar pratos explorando essa característica pode ser uma boa pedida para despertar o interesse dos pequenos em provar novos alimentos, por exemplo, apresentar as frutas no formato de leão como mostra a imagem abaixo. O prato colorido do almoço pode também ser decorado de um jeito diferente. A criatividade é o limite para montar refeições que unam sabores de um jeito novo e gostoso. A internet pode dar uma ajudinha na hora de montar esses pratos divertidos. 

Convidar as crianças para participarem do processo é muito interessante e pode inclusive render bons momentos em família, ensinando-os desde pequenos como algumas coisas da cozinha funcionam. 

Em outras palavras, a educação alimentar, muito mais do que uma forma de estimular a alimentação saudável, pode ser uma maneira de criar e reforçar laços familiares.

Controle a oferta de alimentos menos saudáveis

Vale a pena reforçar: não é necessário tirar de uma vez alimentos que não tenham alto valor nutritivo. Chocolates, refrigerantes e outros podem continuar sendo oferecidos, mas em ocasiões especiais: um aniversário, um almoço ou jantar em um restaurante, um dia de muito calor nas férias, aos finais de semana, ou até mesmo em dias alternados, em uma das refeições ao longo da semana ( por exemplo, um pequeno pedaço de chocolate após o almoço). Tudo precisa de equilíbrio. Saber dosar as exceções é importante para que as crianças se alimentem de forma prazerosa e saudável, sem estresse. 

Conte com profissionais qualificados 

De nada adianta apenas querer por em prática uma educação alimentar se o que se sabe sobre o assunto é  pouco para uma dieta assertiva, ainda mais levando em conta as necessidades nutricionais de cada criança e de cada indivíduo em particular. Para que essa educação alimentar seja consistente, é importante o acompanhamento de um profissional que saiba direcionar a criança e a família de maneira a garantir que todos os nutrientes necessários estejam contemplados. Em caso de dúvidas converse sempre com o pediatra ou ainda, se necessário, um nutricionista. 

Envolver pais e responsáveis

Para que um pássaro voe, é preciso que as duas asas batam na mesma intensidade e força. Para que a educação alimentar aconteça e surta efeitos, escola, pais e profissionais precisam agir juntos. 

Por isso, é muito importante haver a conversa entre todos, identificando o que pode ser feito e trabalhando para realizar uma rotina de alimentação que, de fato, tenha impacto positivo na nutrição da criança e possa ser facilmente replicada no ambiente escolar e familiar.

Outro fator fundamental nesse processo é: seja o exemplo! As crianças se espelham na família. Se você não tem o hábito de comer frutas, verduras e vegetais, muito provavelmente, seu filho também não terá. 

Comemorar os resultados

Tudo no crescimento de uma criança enche os olhos de quem a acompanha. Com a educação alimentar não deve ser diferente. Cada novo alimento que a criança passa a incluir em seu cardápio e toda nova mudança na dieta que surte o efeito desejado. Celebre tudo isso e mostre para seu filho ou filha que ele está no caminho certo. Portanto, se algo ainda precisa ser ajustado, encoraje-o. Estudos apontam que precisamos provar um alimento oito vezes antes de dizer “não gosto”.  Por isso, seja paciente! Não desista na primeira tentativa. Experimentar formas de preparo do mesmo alimento (cozido, assado, refogado ou preparado com outros ingredientes). Então, ações como essas podem apresentar um resultado diferente e agradar o paladar infantil. 

Não se esqueça de que o trabalho é contínuo

A educação alimentar é um processo. As necessidades mudam ao longo do tempo, pensando nas fases de crescimento e desenvolvimento de cada criança. Por isso, há sempre algo novo conforme os anos passam. 

É justamente por este motivo que apresentar as novidades de maneira envolvente faz toda a diferença, pois, a partir do momento em que diversos hábitos alimentares saudáveis forem sendo introduzidos e aceitos, a própria criança, conforme cresce, vai buscando sozinha novas formas de se alimentar bem, continuando esse processo por si mesma e pelos seus filhos – caso os tenha – na vida adulta.

Pode ser desafiador, complicado e difícil no início, mas tenha sempre o foco no resultado. As recompensas são extremamente animadoras. Ver o próprio filho saudável é um presente para qualquer pai e mãe.

Montando a lancheira

Seja no período da manhã ou à tarde, a lancheira deve trazer alimentos ricos em nutrientes assim como nas refeições principais (almoço e jantar) e que promovam à criança a energia necessária para as atividades do dia. Um sanduíche com pão integral, um biscoito com queijo branco, suco natural, fruta… São várias opções para montar um cardápio que não se repita com frequência. Lembrando que algumas opções ainda podem ser combinadas para fazer algo novo e saboroso.

Conclusão

A educação alimentar é tão importante quanto qualquer outro aprendizado que a criança leva para a vida. É por meio dele que as crianças terão mais imunidade contra doenças, um funcionamento melhor do corpo e poderão explorar ao máximo o seu potencial, até mesmo na escola. Uma boa alimentação impacta diretamente em atividades escolares tais como memorização e raciocínio.

Aqui no Colégio Básico de Campinas, adoramos a seguinte frase: desembale menos e descasque mais!

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